"Cortar gastos supérfluos para sobrar e não parar programas essenciais"

Orçamento da Saúde em São Caetano terá redução drástica

Durante a posse do novo Conselho Municipal da Saúde, a dra. Regina Maura Zetone, secretária da Saúde de São Caetano, declarou que o município corre sério risco de ficar sem nenhum centavo até meados da metade de 2017.

Não é possível que o município venha investindo 2,8 vezes mais que seu vizinho, São Bernardo do Campo durante os últimos quatro anos e ainda continue quebrada. O investimento per capita na cidade em dados de 2015 foram de R$ 1.497,22, – numa cidade em que cerca de 100 dos 150 mil habitantes possuem planos privados de saúde e não utilizam a rede municipal. Isso é um absurdo declarou a secretária.

De acordo com Regina Maura, a situação chegou a esse ponto devido a gestão financeira ineficiente e desastrosa da administração passada, que teve gastos exagerados e desnecessários em áreas que não é permitido. Um desses gastos é estrutura para execução de serviços.

Neste mesmo contrato, que deve ser um dos mais de oitenta com fraudes, a empresa já recebeu mais de três milhões só em 2016, e não executou o serviço algum, porque não tem competência técnica.

Outros casos que devem ajudar a reduzir o orçamento para o patamar de 15%, é a redução do número de funcionários, visto que a secretaria estava inchada de assessores e afilhados políticos que já foram demitidos (eram 1266 e agora são 929 funcionários), e uma sistemática diferenciada para compra de medicamentos com preços justos e não superfaturados como foram denunciados em rede nacional (com acréscimos de até 600%), para não haver desperdício e uma possível incineração como fizeram ano passado e retrasado.

Se juntarmos todas as diretrizes a serem tomadas imediatamente, a secretaria terá economia média mensal de quase três milhões de reais, e aí o orçamento poderá ser reduzido, sem prejudicar nenhum programa em andamento na secretaria.

Finalizando, a dra. Regina Maura ainda decretou a Tolerância Zero, com os desperdícios na saúde, não importa que seja com copos de café, ou com pagamentos milionários, apontados pelo TCE. O dinheiro da saúde é sagrado, assim como a saúde da nossa população.