Grupo dos hortifrutigranjeiros - o qual inclui a batata - fez com que o preço da cesta caísse nesta semana

Quilo da batata puxa custo para baixo nesta semana

Economia, de acordo com pesquisa foi de 1,32%; gastos para aquisição dos 34 itens têm preço médio de R$ 496,05, uma economia de R$ 6,65

Depois de registrar elevação na semana passada, o preço do conjunto de 34 itens que compreende a cesta básica voltou a cair na região do Grande ABC, de acordo com pesquisa elaborada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). Com isso, a economia nesta semana é de 1,32%, atribuída, principalmente, à retração nos custos de alguns produtos do grupo hortifrutigranjeiro. Além do quilo da batata, que caiu 15,44%, a mesma quantia de tomate e da laranja ficaram 10,74% e 9,04%, respectivamente, mais baratos. No geral, enquanto no levantamento anterior o custo médio para a aquisição de todos os itens era de R$ 502,70, neste sai por R$ 496,05, o que significa que o consumidor vai economizar R$ 6,65.

Grupo dos hortifrutigranjeiros - o qual inclui a batata - fez com que o preço da cesta caísse nesta semana

De acordo com o técnico agrícola da Craisa e responsável pela pesquisa, José Marcelo Lisboa, no caso da batata, a queda no varejo era prevista. “Isso se deu, principalmente, pela volta do seu preço normal, uma vez que não houve mudanças climáticas relevantes que pudessem interferir no processo de colheita. No caso do tomate, o clima mais quente da última semana colaborou para sua produção e, com isso, houve um aumento nas ofertas nos mercados, favorecendo a queda de preço”, explicou. Em relação a laranja, Lisboa acredita que, com as notícias da queda de consumo do suco nos Estados Unidos, a demanda pelo fruto diminuiu, direcionando parte da produção interna para o mercado brasileiro e isso fez com que o item também tivesse preços menores.

Já em relação aos produtos que registraram altas nesta semana, os destaques ficaram por conta dos preços praticados no pacote de 500 gramas do macarrão espaguete, que subiu 4,19%, da embalagem de um quilo do sabão em pó OMO, em mais 2,53%, além do quilo do feijão carioca que encareceu 2,33%.