Feijão e arroz puxam preços da cesta para baixo esta semana

Segundo pesquisa semanal realizada pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento de Santo André), cesta básica composta por 34 produtos Manteve preço estável

A dupla preferida das refeições do brasileiro, o arroz e o feijão carioca apresentaram queda nesta semana de 6 a 12 de fevereiro na comparação com a semana anterior, segundo pesquisa da cesta básica realizada semanalmente pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Santo André). Na média, o preço da cesta, composta por 34 produtos, ficou estável no período, custando R$ 555,35. Foram registradas altas em 14 produtos, quedas em 19, e apenas um produto não sofreu alteração.

Segundo o agrônomo responsável pela pesquisa, Fábio Vezzá de Benedetto, quem comanda a oscilação dos preços de itens como arroz e o feijão é a oferta. O feijão, que subiu muito no ano passado, mas já segue tendência de queda há meses, teve uma redução de 10,16% em seu preço, e o arroz, que havia apresentado alta durante o mês de janeiro por causa dos baixos estoques, ficou 3,89% mais barato esta semana, afora que se aproxima o período de colheita.

No sentido contrário está o grupo de hortifruti, cujos preços oscilam bastante devido a perecibilidade dos itens. O tomate, muito presente nas refeições do brasileiro e usado para a preparação de molhos, é o destaque da semana, pois teve alta deu 8,61% no período, depois de apresentar queda em janeiro. E a batata, outro campeão de preferência, ficou 7, 96% mais cara por causa das chuvas frequentes.

Benedetto chama a atenção, ainda, para mais uma alta do preço do leite, que fechou janeiro em alta e nesta semana, subiu mais 4,24%. “Um dos motivos é a influência da volta às aulas que movimenta o mercado de lácteos pelo aumento na demanda para alimentação escolar”, explicou De Benedetto.

Os dados são resultado da pesquisa semanal feita pela Craisa, que acompanhou o preço de 34 produtos em super e hipermercados em seis cidades da região (Santo André, São Bernardo, São Caetano; Diadema; Mauá e Ribeirão Pires). O levantamento é baseado no consumo de uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, em um período de 30 dias.