Consórcio Intermunicipal se adequa a realidade econômica do pais

Consórcio do ABC reduz 74,5% dos custos para o exercício de 2017

Durante reunião mensal, prefeitos também aprovaram criação de escritório da entidade regional em Brasília

A nova gestão do Consórcio Intermunicipal Grande ABC apresentou, durante a assembleia mensal de prefeitos, o balanço das ações realizadas para a diminuição de gastos. Por meio de iniciativas como a revisão de contratos e convênios e a suspensão de processos licitatórios em andamento, a entidade regional reduziu 74,5% dos custos para o exercício de 2017.

“Foi feita uma avaliação muito criteriosa e minuciosa. Foram rediscutidos contratos, reduzidos valores e abriu-se mão de projetos considerados desnecessários. Chegamos a um denominador muito equilibrado que vai permitir a permanência do Consórcio, sem prejuízo dos serviços realizados e uma redução bastante exponencial para a contribuição das prefeituras”, afirmou o presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando.

A redução de custos permitiu aos prefeitos aprovar a abertura de um escritório do Consórcio na capital federal nos próximos meses, ressaltou Morando.

“Nosso representante em Brasília vai ser um garimpeiro de programas que possam privilegiar e contemplar a nossa região. Vamos aumentar a presença das sete prefeituras no âmbito do governo federal”.

Morando ainda informou que o espaço para locação ainda será escolhido, mas os custos estimados para a sucursal em Brasília são de aproximadamente R$ 18 mil mensais. “É um valor bastante baixo considerando aluguel, IPTU e os funcionários que trabalharão no local”.

Durante o encontro, os prefeitos assinaram os novos contratos de repasse para o Consórcio, considerando a mudança de 0,5% da receita ordinária líquida de cada município para 0,25%, aprovada na reunião anterior. Com a mudança no percentual, o valor transferido pelos municípios para o Consórcio em 2017 será de aproximadamente R$ 13 milhões.

Além disso, os chefes dos Executivos municipais aprovaram uma proposta de parcelamento das dívidas anteriores, que poderá se estender de 24 a 72 meses.

“O número de meses depende do nível de endividamento de cada cidade. Nosso objetivo é facilitar para que as prefeituras fiquem adimplentes com o Consórcio”, finalizou.