“Adversários políticos querem punir a população paulista”

Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e candidato à reeleição, voltou a defender as medidas adotadas pelo Estado contra a crise d’água.

“Alguns querem punir a população”, disse o tucano, em referência às críticas de que já deveria ter sido adotado racionamento para que a situação não se agrave. Ele evitou ataques diretos aos adversários, que têm usado o tema nos discursos de campanha.

Nós estamos trabalhando e mesmo em uma seca que é a maior do último século, e não é só aqui. Nós estamos garantindo o abastecimento para 22 milhões de pessoas em São Paulo, a 700 m de altitude. As grandes cidades do mundo estão à beira-mar. É um esforço que está sendo feito e a população ajudando. Nossos principais adversários políticos querem punir a população. Nós queremos que a população participe. A população deu uma grande demonstração de participação.

Dias atrás, Alckmin justificou que a Sabesp não deve adotar rodízio por uma questão “técnica e social”. Os adversários dizem que muitos consumidores já vivem racionamento e o criticam por não assumir que ele já existe. Moradores de diversos bairros relatam, desde o começo do ano, cortes no fornecimento de água durante a noite.

Segurança

Cumprindo sua agenda como Governador, Alckmin esteve no Centro Integrado de Comando e Controle Regional, na Luz, onde acompanhou a uma apresentação sobre a nova fase do Detecta – sistema de inteligência policial importado de Nova York.

O sistema é uma das principais apostas do governo, e também bandeira de campanha de Alckmin, para diminuir os índices de criminalidade no Estado, principalmente de roubos e furtos.

Nosso compromisso é tecnologia, é a inteligência a serviço da segurança. O decreto assinado determina que os órgãos do governo já entrem no sistema, todas as câmeras de vídeo, todos os bancos de dados e autoriza convênios, com prefeitura, governo federal e com a iniciativa privada.